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woman standing on middle of road
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O bairro de Higienópolis, em São Paulo, tem uma história marcada pelo desenvolvimento urbano e pela presença de importantes famílias paulistanas. Fundado no final do século XIX, o bairro começou a se desenvolver quando empresários e aristocratas da cidade procuravam áreas mais afastadas do Centro para suas residências. O nome "Higienópolis" deriva do ideal de um "lugar higiênico," já que a região era considerada salubre e adequada para moradia da elite, com uma localização mais alta e ventilada.

A urbanização do bairro foi promovida por imigrantes europeus, como o engenheiro alemão Victor Nothmann, que adquiriu terras na área e promoveu seu parcelamento e urbanização. Nos anos 1930, Higienópolis tornou-se o lar de grandes casarões e mansões em estilo europeu, refletindo o gosto da elite paulista da época. Muitas dessas construções foram projetadas por arquitetos renomados, como Ramos de Azevedo.

Na década de 1950, com a verticalização de São Paulo, Higienópolis começou a receber edifícios residenciais de luxo, mantendo sua fama de bairro nobre. O bairro também atraiu a comunidade judaica, que ajudou a moldar sua identidade cultural e religiosa, o que é visível até hoje em instituições como a Congregação Israelita Paulista e o Colégio Renascença.

Higienópolis destaca-se por seus espaços verdes, como o Parque Buenos Aires, e por sua arquitetura diversificada, que mistura prédios modernistas com construções antigas. Atualmente, é um bairro de alta classe média e média-alta, conhecido por seus serviços, restaurantes, instituições de ensino como a Universidade Presbiteriana Mackenzie, e por ser um local de convivência tranquilo e sofisticado, com forte identidade histórica e cultural.